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Praga de urubu não pega em beija-flor ;)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Se repete novamente, a mesma cena, o mesmo adeus, a mesma falta, tudo se repete!
A famosa frase clichê “Só damos valor quando perdemos” é empregada em nossa vida com mais freqüência do que imaginamos. Na verdade não é a frase que é clichê, nós é que somos, afinal a escolha de perder é só nossa.
De uns tempos pra cá tenho percebido quantas pessoas eu perdi, elas trilharam outros caminhos, perdi algumas de vista, deixei-as escapar por uma palavra dita ou uma atitude infame. Foram tantos o que me queriam bem, que me tratavam bem, que tinham um carinho enorme por mim e que eu simplesmente deixei ir, eu peguei a chave, abri a porta e os mandei embora.
Metade de mim quer sair correndo, em busca de alguém que eu ainda possa encontrar em algum lugar e a outra metade foi impedida por medo e por insegurança.
Eles se mantêm perto e ao mesmo tempo tão longe, sinto como se todos aqueles que um dia eu deixei ir, hoje se encontram em um aquário todo fechado, onde eu não tenho acesso, onde eles não podem me ouvir…Talvez a escolha de não me ouvir mais tenha partido deles.

Quando capturamos uma borboleta e por um simples movimento descuidado das mãos ela escapa, nós ficamos olhando ela alçar vôo e se afastar mais de nós a cada segundo e então sabemos que jamais a veremos de novo.

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"Eu sou um aeroporto. Chegadas e partidas são a única certeza na minha vida. Meus olhos estão virados pro futuro, focados na estrada que se prostra à minha frente. Encontro em mim, com igual facilidade, motivos para persistência ou para desistência" (Lucas Silveira)